Bloqueador Neuromuscular
Bloqueador Neuromuscular - Relaxamento muscular temporário
Um Bloqueador Neuromuscular é usado principalmente em cirurgias e terapia intensiva para induzir relaxamento muscular temporário.
Eles atuam bloqueando a transmissão de sinais do sistema nervoso para os músculos esqueléticos, causando paralisia temporária. Isso é feito interferindo na ligação da acetilcolina aos receptores na placa neuromuscular.
Existem dois tipos principais de Bloqueadores:
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Bloqueadores não despolarizantes: Agem competindo com a acetilcolina nos receptores, impedindo a despolarização da membrana muscular. Exemplos incluem pancurônio, vecurônio e rocurônio.
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Bloqueadores despolarizantes: Inicialmente despolarizam a placa neuromuscular, causando uma breve contração muscular, seguida de bloqueio neuromuscular. Exemplo: Suxametônio, Prostigmine, e Succitrat.
Aplicações Clínicas:
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Anestesia geral: Para facilitar intubação endotraqueal e proporcionar relaxamento muscular durante a cirurgia.
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Ventilação mecânica: Para facilitar a adaptação ao respirador em pacientes críticos.
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Redução de fraturas: Facilitando a imobilização durante procedimentos ortopédicos.
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Monitoramento: É essencial monitorar o bloqueio neuromuscular para evitar complicações, como bloqueio prolongado ou insuficiente. Isso é feito através de monitorização neuromuscular, que avalia a resposta muscular à estimulação elétrica.
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Segurança: O uso correto é crucial, pois a sobredosagem ou uso inadequado pode resultar em paralisia prolongada dos músculos respiratórios e complicações respiratórias sérias.
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Reversão: Após o procedimento, os efeitos dos bloqueadores neuromusculares podem ser revertidos usando agentes como neostigmina, que inibem a acetilcolinesterase e aumentam a concentração de acetilcolina na junção neuromuscular.
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No site Magazine Médica.
Escrito e Revisado por:
Kátia Paula de Geus Zardo
Farmacêutica
CRF/SC 3964